Happy Companies

Cada vez mais a ideia de felicidade no trabalho está na ordem do dia. No entanto, ao contrário do que pode parecer, não é a empresa de sucesso que deixa os seus colaboradores felizes, mas antes colaboradores felizes é que dão sucesso a uma empresa.

Existem vários estudos que nos indicam que um bom ambiente de trabalho tem impacto direto nos resultados do negócio. Mais recentemente, novos estudos demonstraram que as empresas que investem no engagement têm um desempenho muito superior às demais, pois conseguem fazer com que os seus colaboradores se sintam responsáveis pelo sucesso da empresa numa forte relação de compromisso.

O engagement emerge assim como um dos eixos fundamentais para uma organização se tornar numa Happy Company.

Mas o que é então este engagement de que tanto se fala atualmente?

O engagement pode ser definido como o processo através do qual os colaboradores participam ativamente na definição do dia-a-dia das empresas, propõem melhorias e recebem feedback. Os colaboradores são mais felizes pois têm a consciência de estarem a contribuir e a influenciar a estratégia do negócio e a cultura da organização.

E como é que a sua empresa pode construir este ambiente de trabalho?

  1. Engagement Survey

Identificar o âmbito do engagement as is da organização é o primeiro passo para saber quais são os fatores críticos a desenvolver. E aqui, há que ter em conta, por um lado, a relação do colaborador com a própria empresa e com as suas funções e, por outro, a correlação com os estilos de liderança e o trabalho em equipa.

  1. Business Strategy

Priorizar o engagement como uma referência competitiva e estratégica de diferenciação assume projeção ao nível interno e externo da organização. Permite aumentar o nível de satisfação e motivação dos colaboradores reduzindo os índices de absentismo e rotatividade e, ainda, elevar os padrões de qualidade e segurança do serviço posicionando o foco na satisfação do cliente.

  1. Engagement Culture

Organizações com altos níveis de engagement compartilham as melhores práticas. Criam uma cultura onde a comunicação é aberta e consistente, o propósito da função está bem definido, a responsabilização pelos resultados é transversal a toda a organização e o desempenho é garantido pelo desenvolvimento individual dos colaboradores e das equipas.

Altos níveis de engagement levam a altos níveis de performance. Os colaboradores passam a sentir que fazem parte de algo maior. E é precisamente este algo maior que potencia a felicidade no trabalho e traduz o caminho de sucesso da sua empresa.

Effective Employee Engagement

capitalhumano

Muitas são as empresas que já perceberam que a produtividade não depende apenas da gestão dos processos financeiros, da definição de objetivos em prol dos clientes, nem somente do controlo dos processos internos.

As empresas começaram agora a reconhecer a importância das pessoas que lhes dão forma, como as principais potenciadoras de produtividade.

Chegamos assim, a uma nova era da gestão, na qual os responsáveis de Recursos Humanos assumem papéis protagonistas. Isto porque já começa a ser um dado adquirido, que a produtividade das organizações depende da performance dos colaboradores e que esta performance é estimulada pelo engagement dos mesmos com a organização. No entanto, há ainda uma grande questão que insiste em não desaparecer – Quais as melhores medidas para implementar um engagement perene? E é aqui, que os Recursos Humanos vão ser os atores principais.

Optar pela via dos benefícios monetários e emocionais, assim como, pela criação de dias comemorativos intraempresas, parecem ser as soluções mais rápidas. Mas serão estas as metodologias mais eficazes para assegurar o engagement dos colaboradores a longo prazo?

Pensemos numa relação afetiva. São os pequenos episódios do dia-a-dia, que determinam o envolvimento e o compromisso dentro de uma relação. Desde a comunicação, à definição de tarefas diárias, à proposta de resolução de problemas, à gestão da rotina quotidiana…

Todas estas circunstâncias têm impacto e delimitam o envolvimento pessoal. Vamos transportar estes factos para a realidade de trabalho. Estará a comunicação entre colaboradores e as suas chefias, relacionada com o engagement? E se os colaboradores soubessem todos os dias, quais as tarefas delineadas e os objetivos a cumprir? E quando detetam um problema e se sentem desafiados a resolvê-lo ou a sugerir uma solução, não seria ideal que tivessem liberdade para o fazer? Todas as respostas a estas questões levam-nos a uma palavra-chave que está na base de um engagement efetivo: a motivação. Se os colaboradores se sentirem motivados através do conhecimento pleno do dia-a-dia de trabalho, vão estar envolvidos com a organização e, consequentemente, obter melhores níveis de desempenho.